I’m Arthur Danto, and I have two credentials. I’m a professor of philosophy, have been most of my life at Columbia University, and then art critic for The Nation. Most people know me primarily as an art critic, but my main calling is as a philosopher. And people who read The Nation columns don’t realize it, but they’ve been getting free lessons in philosophy for as long as those things have been printed, because I don’t write about anything unless I can write about it in a philosophical way.1
O que realmente significa construir uma carreira acadêmica ou intelectual na filosofia? A mim significa, antes de qualquer coisa, o fruto de um trabalho coletivo. Entendo o trabalho filosófico como resultado de ações no campo do pensamento que se cruzam, se coproduzem, tecendo uma rede de significados que ultrapassa gerações. Só produzimos filosofia em diálogo com as filosofias que nos precederam, e como bem aponta Mario A. G. Porta, em seu A filosofia a partir de seus problemas2, o caráter intersubjetivo da atividade filosófica tem a ver com sua dimensão comunicacional não apenas em seu resultado, mas em seu processo de desenvolvimento. Acrescento que essa intersubjetividade me leva a pensar em como a esfera pública é condição central para o exercício dessa atividade de pensamento que convencionamos chamar de “filosofia” a partir dos gregos, mas sob tantas influências multiculturais em seu florescimento. Arthur Coleman Danto (1924-2013) parece ter sido um intelectual que viveu de maneira consciente exatamente esse tipo de experiência na esfera pública.
Além dessa dimensão coletiva, na filosofia é comum também vermos autores e autoras alcançarem um ápice de popularidade, tornando-se o principal tema nos mais diversos simpósios e congressos, e algum tempo depois desaparecerem dos trending topics da Academia. Apesar de alguns autores serem mais perenes, como é o caso de determinados exemplos da filosofia clássica grega e alemã, em geral a tônica é mesmo a de uma discrição que sucede o hype, sobretudo, quando se trata de autores contemporâneos. Os motivos que provocam isso, certamente, variam entre a esfera sociológica, histórica ou mesmo cultural, e, no Brasil, a maneira como a filosofia acadêmica se configurou de maneira institucional possivelmente explica em parte esses cometas filosóficos que rasgam o céu.
Danto, igualmente, foi um desses autores que atingiu uma extrema popularidade entre os pesquisadores no nosso país nas últimas décadas, sendo tema de seminários e publicações que extrapolaram o cenário estadunidense do qual emergiu. De algum modo, esse destaque alcançado pela filosofia dantiana ao longo dos últimos 20 ou 30 anos pode ser explicado pela carência de referenciais que ajudassem a pensar a arte contemporânea, visto que em geral o olhar filosófico é marcado por um certo “atraso”. A tese do fim da arte de Danto – que na verdade é do início da década de 19803 e reavivada em finais dos anos 19904 –, merece todos os louros por não ter se esquivado a pensar a arte de seu tempo, e foi tão explorada quanto as críticas dantianas da arte contemporânea, daquilo que ele chamou de arte pós-histórica, ou quanto o debate em torno da definição de arte.
Em qualquer lugar, a recepção de um autor determina, e muito, a interpretação que se cola a suas ideias, e Arthur Danto parece ser um curioso caso na contemporaneidade que despertou interesse em diferentes alas dos departamentos de filosofia. A atenção dispensada tanto por pesquisadores associados a uma tradição chamada continental (pesquisas associadas, em geral, às filosofias francesa e alemã), quanto por filósofos analíticos, torna Danto um caso particular dentro daquele ideal de filosofia como resultado de uma coletividade. Isso está ligado à dupla cidadania metodológica de Danto, que consegue conciliar em sua ascendência filosófica ideias aparentemente inconciliáveis e que geraram caminhos distintos, como a de Gottlob Frege e Georg W. F. Hegel. Além do conhecido projeto dantiano de escrever uma espécie de sistema de filosofia analítica em cinco tomos, são célebres também dois pequenos livros do autor de introdução aos pensamentos de Jean-Paul Sartre, e Friedrich Nietzsche.
Percebemos que a recepção ao pensamento de Danto ocorreu no Brasil de maneira crescente quando analisamos as publicações concernentes a suas ideias, entre artigos acadêmicos, dissertações e teses de doutorado. Em pesquisa no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, o primeiro registro de trabalho em que o nome de Arthur Danto consta no título é de 1997, de Marco Henrique Veloso, com o título Arthur Danto: uma filosofia da história da arte, dissertação desenvolvida na UFRJ. Por sua vez, o último trabalho defendido até a escrita deste editorial foi a tese de doutorado Representação, mundo da arte, fim da arte e interpretação: sobre a legitimação da arte pós-histórica em Arthur Danto, de Regina Sanches Xavier, defendida em dezembro de 2023, na UFMG. Sem falar nas resenhas e artigos acadêmicos voltados ao pensamento do autor que, em uma rápida busca em plataformas como Google Scholar, pululam aos montes. Certamente, o aumento das publicações pode estar relacionado com a inserção da obra de Danto no mercado editorial brasileiro, quando suas traduções começam a ser publicadas com mais constância.
É possível que a primeira tradução de um texto de Danto tenha sido o acima mencionado As ideias de Sartre, publicado no Brasil em 1978. No entanto, em relação aos textos mais voltados ao campo das artes, da estética e da filosofia da arte, seguramente, a primeira publicação em português no nosso país foi a conferência “Arte sem paradigma”5, publicada em 2000, na revista Arte & Ensaios, com tradução de Ricardo Maurício. Na sequência, é publicado O mundo como armazém: Fluxus e filosofia/The World as Warehouse: Fluxus and Philosophy, que aparece em uma publicação bilíngue em inglês e português sobre o grupo Fluxus, O que é Fluxus? O que não é! O porquê. (What’s Fluxus? What’s Not! Why), em 2002, sob a curadoria de Jon Hendricks. A seguir, em 2003, sai uma tradução de Guilherme Bueno do texto “A ideia de obra-prima na arte contemporânea”6, no v. 10, n. 10 da Arte & Ensaios, e em seguida, uma tradução do texto “O filósofo como Andy Warhol”7, por Nara Beatriz Milioli Tutida, na revista ARS, em 2004. Quer dizer, até a publicação da tradução de Rodrigo Duarte do seminal texto “O mundo da arte”8 no número inaugural da revista Artefilosofia, da UFOP, Danto inicia seu reconhecimento no Brasil em contextos muito mais ligados às artes do que à filosofia.
No que diz respeito às traduções de seus livros, algo interessante acontece, que é o fato de que praticamente todas as traduções de seus livros no Brasil foram realizadas por pesquisadores/as diferentes, com exceção daquelas feitas por tradutores profissionais contratados por editoras. Apesar de fazerem parte de um mesmo círculo intelectual e de produção acadêmica no país, tais pesquisadores/as acabam por dar tons diferentes às obras de Danto quando traduzidas para o português. A transfiguração do lugar-comum (2005), Após o fim da arte (2006), Andy Warhol: Arthur C. Danto (2012), O descredenciamento filosófico da arte (2014), O abuso da beleza (2015) e O que é a arte (2020), todas essas traduções nesses últimos 24 anos, juntamente com a produção de artigos acadêmicos de ponta publicados por especialistas às dezenas, corroboraram para o estabelecimento da estética dantiana no Brasil, e consequentemente um aumento de interesse pelo autor. Um ponto fora da curva é a ausência de traduções das coletâneas de Danto em que podemos encontrar seus textos dedicados ao exercício da crítica de arte, bem como de um ou outro livro que parece ser fruto do interesse que vai além da estética por parte do autor. Vale ainda frisar que suas contribuições no campo da filosofia da ação e da história são célebres, apesar de a estética e a filosofia da arte serem os campos que o tornaram mais conhecido por essas bandas.
Assim, celebrar o centenário de Arthur Danto, que nasceu no dia 1º de janeiro de 1924, em Ann Arbor, Michigan, EUA, é um momento oportuno para revisitar suas ideias e reconhecer o alcance de suas contribuições para a filosofia, para as artes e para a crítica de arte. Para tal propomos o dossiê Quais mundos da arte? 100 anos de Arthur Danto, voltado a investigações e reflexões filosóficas sobre e a partir de sua obra. O objetivo foi buscar propostas que conseguissem tensionar suas principais ideias filosóficas, fosse retomando discussões conceituais, fosse contrastando sua filosofia com outros cenários artísticos mundiais, ou ainda propondo novas interpretações das teses básicas que nortearam sua trajetória. Buscamos identificar quais mundos da arte poderiam ser identificados para além daquele observado e vivenciado por Danto. Quais mundos, quais artes e quais histórias? Tendo em vista que o “mundo da arte”9 de Danto era um mundo excessivamente nortecentrado, para não dizer focado quase que exclusivamente na experiência estadunidense, e ainda limitado ao campo das artes visuais, em especial, ao da pintura. Na atual busca por outras epistemologias e perspectivas filosóficas a partir de visões periféricas globais, na ânsia de novas visões que se desfaçam da normatividade que todas as formas de colonização promoveram, a filosofia da arte de Danto parece até tímida em seu próprio pluralismo defendido, ou por demais imperialista, para alguns. Mas, o caso é que, em sua época (e a filosofia deve ser sempre lida tendo como perspectiva o panorama em que foi realizada), o mundo da arte de Danto abriu perspectivas das mais diversas, inclusive para aventarmos a existência de outros mundos da arte, pelo menos dentro do que se espera da atuação de um esteta ou filósofo da arte, se considerarmos seus trânsitos no campo das artes e da crítica de arte.
O dossiê é composto por nove artigos, um memorial e a tradução de um texto de Danto chamado “Carta à posteridade”, escrito no ano de 2012, em que o autor elabora uma retrospectiva de sua vida na filosofia, na crítica e nas artes, revendo os caminhos que o levaram até essas atividades, e deixando uma mensagem quanto a suas convicções sobre o trabalho e a vida intelectual. Junto a esta carta, integra ainda as seções especiais o memorial escrito por Rodrigo Duarte, “O meu encontro com Arthur Danto”, em que narra sua descoberta da filosofia da arte dantiana, entendo-a como uma das mais profícuas contribuições do final do século XX. Duarte relata sua correspondência com o autor, seu encontro pessoal com ele em Nova Iorque, em 2006, bem como sua própria trajetória como um dos pesquisadores responsáveis por impulsionar a recepção de Danto em nosso país – por meio de traduções ou artigos abordando a obra de Danto, fosse como foco principal, fosse em paralelo com outras tradições filosóficas.
A seção de artigos é aberta com o texto de Charliston Pablo do Nascimento, “Significados incorporados e a questão retórica da arte em Arthur Danto”, em que aborda o problema da definição de arte, relacionado à dupla condição “ser sobre algo” e “incorporar seu significado”, e lançando luz sobre a retórica como conceito indispensável para o sustento e compreensão da definição dantiana, daí resultando a noção de “significados-retóricos-incorporados”. Por sua vez, Gustavo Torrecilha, em “O fim da arte e os limites da história: a leitura de Danto da estética de Hegel”, explora a influência de Hegel no pensamento dantiano. O autor realiza um balanço crítico sobre a apropriação que Danto faz do filósofo alemão, destacando a arbitrariedade na recepção e rejeição de aspectos do pensamento hegeliano, sem negar que tal interpretação parece receber alguma confirmação pela realidade artística do século XX.
Henrique Iwao, em “Deus, o mundo da arte e o espaço das razões”, explora uma expressão utilizada por Danto em Beyond Brillo Box, de 1992, para justificar o modo como obras de arte alcançam seu status: o “discurso das razões”. Aproveitando-se de um paralelo entre Arthur Danto e George Berkeley, Iwao produz experimentos mentais além dos já criados por Danto, e aponta para o caráter institucionalizado que caracteriza o discurso das razões sobre a arte. Marcos Beccari, por seu turno, escreve “Nada terá lugar a não ser o real: o devir realista após o fim da arte”, no qual nos convida a uma reflexão sobre o lugar do realismo em Arthur Danto, especificamente em Após o fim da arte. Para Beccari, o realismo de Danto é pós-histórico, e não narrativo-estilístico, e, a partir disso, o autor articula um realismo pós-histórico que ultrapassa as distinções tradicionais entre arte e realidade.
Em “De Hegel a Danto e de volta: fim da arte e fim da história como diagnóstico da modernidade”, Ramon O. da Silva Leite nos traz de volta à discussão sobre a influência hegeliana em Danto. Ao dar atenção às categorias de memória [Erinnerung] e suprassunção [Aufhebung], em Hegel, Leite apresenta uma leitura cuidadosa da filosofia hegeliana, analisando criticamente as semelhanças e diferenças entre as abordagens de Hegel e Danto, e como este último corrige e expande a tese hegeliana à luz da arte contemporânea. Por outro lado, o tema dantiano resgatado por Regina Sanches Xavier, em “Representação, interpretação e sonho acordado em Arthur Danto”, é a clássica questão dos indiscerníveis, que ocupa lugar central não apenas na filosofia da arte de Danto, mas funciona como estrutura fundamental de sua compreensão sobre a própria atividade filosófica em geral. A autora explora os conceitos de representação e interpretação, indicando sua importância para a compreensão da arte no contexto pós-histórico, além de analisar de maneira detalhada a noção dantiana de “sonhos acordados” [wakeful dreams].
Virginia A. Aita, ao escrever “Capilaridade da critica: o ensaio filosófico como especulação e forma errática”, busca examinar a caracterização que Arthur Danto faz da crítica de arte numa perspectiva pluralista, e ao mesmo tempo analisa a função e a forma do ensaio filosófico no contexto da crítica contemporânea. Aita aponta para uma guinada estética do ensaio como gênero da crítica, passando por considerações de Lukács, Starobinski e Montaigne, até chegar a confrontar as perspectivas de Danto e Adorno quanto à forma do ensaio. Na sequência, Vrndavana V. L. Correia e Fernanda Azevedo Silva apresentam “O mundo da arte e a definição essencialista: seria Danto um wittgensteiniano?” indicando, com cuidadosa argumentação, um duplo essencialismo da arte em Danto: ontológico e semântico. Aludindo ao conceito de discourse of reasons de Arthur Danto, as autoras investigam como esses dois tipos de essencialismos se equilibram na busca por uma harmonia entre a variabilidade histórica da prática artística e a possibilidade dessa mesma prática ser circunscrita em conceitos essenciais. Finalmente, encerramos o dossiê com o artigo de Walter Menon Junior “The Core Question of Indiscernibles: The Presence of Goodman's Theory of Representation in Arthur Danto's The Transfiguration of the Commonplace”, no qual explora-se a relevância da teoria da representação de Nelson Goodman para o problema dos indiscerníveis de Arthur Danto. Discutindo o problema central a partir de alguns experimentos mentais dantianos, Menon delineia os principais elementos da teoria de Goodman, e sua pertinência nas conclusões de Danto. Além disso, é importante ainda um reconhecimento aos editores da Revista Viso pelo acolhimento da ideia de realizar este dossiê dedicado ao centenário de Arthur Danto, bem como a todos/as os/as autores/as que se propuseram a celebrar esta edição com suas contribuições.
Figura 1: Kathleen Gilje, Portrait of Arthur Danto as The Bust of Socrates, 2005, óleo sobre linho, 94,61 x 80,01 cm.
Assim, nada mais condizente com esse momento do que celebrar a obra de Arthur Danto com uma proposta que não deixa de ser honorífica em relação ao seu legado, mas que também assume a tarefa crítica da filosofia, escavando problemas e escrutinando suas afirmações – características que por sinal marcaram a trajetória do próprio autor. Desse modo, convido os/as leitores/as das mais diversas áreas a desfrutarem dos textos aqui disponibilizados, e que possam fazer dessa leitura um momento de reconhecimento de uma vida dedicada à produção coletiva e generosa de ideias filosóficas. Diria ainda que, se precisasse afirmar minha admiração por alguma figura do universo da filosofia, eu indicaria Arthur Danto, menos por alguma relevância conceitual, e mais por uma trajetória diversa ultrapassando os muros altos da filosofia, o que a meu ver parece tornar uma vida sempre muito mais emocionante. Essa trajetória plural parece ser bem representada pela pintura da artista estadunidense Kathleen Gilje, que representa Danto como um busto do filósofo grego Sócrates, sob um fundo que nos remete à Sala delle Asse (Sala das tábuas) pintada por Leonardo Da Vinci. Segundo a pintora, as árvores entrelaçadas ao fundo representam um pouco aquele entrelaçamento que o próprio Danto promovera entre as ideias filosóficas do passado e do presente com a arte contemporânea, mas que a meu ver poderiam representar também o enlace produzido pelo autor entre seus três principais campos de atuação: a crítica, a filosofia e as artes.
Prof. Dr. Anderson Bogéa
Curitiba, 29 de junho de 2024
Referências bibliográficas
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