Este artigo trata da associação entre estética e decolonialidade, partindo inicialmente do conflito que se instala na evocação desses termos: o interdito e a ressignificação. A ideia de reestetização será uma tentativa de resposta à questão de como relacionar decolonialidade e estética sem resvalarmos no interdito que se torna acrítico diante da necessidade de ressignificação. Para que a discussão fosse possível, busquei apoio em estudiosas de questões estéticas e raciais: Rita Segato, Luciana de Oliveira Dias, Linda Martín Alcoff, Denise Ferreira da Silva, Grada Kilomba e Monique Roelofs.

This article deals with the association between aesthetics and decoloniality, initially starting from the conflict that arises in the evocation of these terms: the interdict and the reframing. The idea of re-aestheticization will be an attempt to answer the question of how to relate decoloniality and aesthetics without slipping into the interdict that becomes uncritical in the face of the need for re-signification. For the discussion to be possible, I sought support from authors in the field aesthetic and racial studies: Rita Segato, Luciana de Oliveira Dias, Linda Martín Alcoff, Denise Ferreira da Silva, Grada Kilomba and Monique Roelofs.