Este artigo, escrito na primeira pessoa, narra como, depois de um período de relutância, eu descobri a filosofia da arte de Arthur Danto como uma das mais entusiasmantes contribuições nesse campo, na segunda metade do século XX. Eu relato igualmente a minha troca de e-mails com ele, entre 2006 e 2013 (ano de seu falecimento) e um amável encontro pessoal em Nova Iorque, em 2006. Menciono também as traduções que fiz de obras suas, tais como o artigo "O mundo da arte" e o livro O descredenciamento filosófico da arte, assim como os textos que escrevi, abordando a sua obra, seja com ele figurando como principal autor-objeto, seja em comparações com outros filósofos, tais como Theodor Adorno e Vilém Flusser, por exemplo.
The article, written in the first person, narrates how, after a period of reluctance, I discovered Arthur Danto's philosophy of art as one of the most exciting contributions in this field in the second half of the Twentieth Century. I also report my e-mail exchange with him between 2006 and 2013 (the year of Danto's death) and a lovely face-to-face meeting with him in New York in 2006. In addition, I mention the translations I did of works by him, like the article "The Artworld" and the book The Philosophical Disenfranchisement of Art, and the papers I wrote approaching his work, both with him appearing as a main subject-author and in a kind of comparison with other philosophers such as Theodor Adorno and Vilém Flusser, for instance.