Através de uma leitura estrutural da “gramática cênica” da peça Matadouro (2010), do coreógrafo Marcelo Evelin e Demolition Incorporada, procura-se pensar uma noção de comunidade artística que não se constitua em idealização totalizante. Para tanto, atravessa-se as filosofias de Jacques Rancière, François Lyotard e Vladimir Safatle, principalmente no que diz respeito à noção de sublime, para a partir daí, num movimento crítico, buscar a singularidade do pensamento posto em obra na peça Matadouro.

Through a structural reading of the “scenic grammar” of the play Matadouro (2010), by choreographer Marcelo Evelin and Demolition Incorporada, an attempt is made to develop a notion of artistic community that does not constitute a totalizing idealization. To do so, the philosophies of Jacques Rancière, François Lyotard and Vladimir Safatle are crossed, mainly with regard to the notion of the sublime, in order to, from there, in a critical movement, seek the uniqueness of the thought put into work in the play Matadouro.