Comentário ao texto “Metafísica, sonhos e ficção. Kant e os espectros”. Primeiramente, trata-se de reconstruir alguns aspectos da abordagem de Menon sobre o esquema projetivo implicado na visão de espíritos, decisivos para o deslocamento do horizonte do texto kantiano para novas questões em torno de certa lógica espectral, contrastando-os com os desígnios mais evidentes de Kant. Posteriormente, retomamos o elo estabelecido com Mark Fisher para analisar como o pensador britânico também explora a lógica espectral própria a nosso tempo, mas não deixa de apontar nela espaços de resistência e possibilidade.
Commentary on the text "Metaphysics, dreams and fiction. Kant and the specters." Firstly, we seek to reconstruct some aspects of Menon's approach to the projective scheme implied in the vision of spirits, decisive for the displacement of the horizon of the Kantian text towards new questions around a certain spectral logic, contrasting them with Kant's more evident intentions. Subsequently, we revisit the link established with Mark Fisher to analyze how the British thinker also explores the spectral logic specific to our time, but does not fail to point out spaces of resistance and possibility within it.